Eu posso ser sincero, mas posso estar errado. Isto é verdadeiro e não podemos
de forma alguma contrariar esta afirmação.
Numa determinada cidadezinha
do interior, um médico receitou sulfato de bário para um paciente. Ao aviar a
receita, o farmacêutico, por engano, trocou-o por sulfito de bário. A diferença
entre os dois nomes é de apenas uma letra. O primeiro é utilizado para fins
medicinais, e o segundo é um veneno mortal. O pobre paciente tomou o remédio
trocado - e morreu. Evidentemente o farmacêutico usou de sinceridade ao aviar a
receita, pensando ter dado o remédio certo. Mas em casos de vida ou morte, não
é suficiente apenas ser sincero. É preciso ter certeza!
Veja bem, amigo, por mais
sincero que você seja, se estiver acreditando numa coisa errada, isto não lhe
salvará. E é muito pior crer numa coisa errada do que tomar um veneno mortal.
Para este, felizmente, pode ser encontrado um antídoto.
Dizem por aí certo ditado enganoso: "Não
importa em que você creia, desde que seja sincero". Isto,
provavelmente, parte do pressuposto de que todas as religiões são boas - desde
que seguidas com sinceridade - e todas têm como destino o Céu. Mas a coisa não
é bem assim!
Se você conhece um pouquinho
de Bíblia, sabe que o apóstolo Paulo, além de zeloso, era muito sincero quando
perseguia os cristãos. Mas ele precisava de um novo coração, um novo nascimento
espiritual. Por mais zelo que tivesse, e por mais sincero que fosse, se não
mudasse de vida, se não tivesse tido um encontro com Jesus, teria
perdido a sua alma no fim.
As cinco virgens néscias eram
muito sinceras quando foram assistir a um casamento. Elas até imploraram ao
Noivo: "Senhor, senhor, abre-nos a porta!" A
resposta que elas ouviram de dentro foi: "Em verdade vos digo que
não vos conheço" (Mateus 25.1-13).
Os profetas de Baal estavam
sendo totalmente sinceros quando clamaram a seus deuses para consumir o
sacrifício com fogo - tão sinceros, inclusive, que chegaram a cortar-se com
facas e lancetas, até o sangue escorrer, mas não obtiveram qualquer resposta de
seus deuses (1Reis cap. 18).
Também os idólatras são muito
sinceros quando adoram as suas imagens de gesso, pau e pedra. Os faquires hindus
que fazem longas peregrinações, ou se deitam por anos em camas de pregos; e
todos os que tomam banhos nas águas "sagradas" do rio
Ganges, também são sinceros. Os muçulmanos que param todos os seus
afazeres cinco vezes ao dia e caem de joelhos onde quer que estejam e fazem
suas rezas a Alá; também eles são muito sinceros, mas sem o Salvador Jesus Cristo
estão todos perdidos. Jesus deixa bem
claro:
"Nem todo o que me diz:
Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu
Pai, que está nos céus" (Mateus 7.21).
Muitos acreditam que têm um
lugar reservado no Céu porque nesta vida estão profetizando no nome do Senhor,
expulsando demônios em Seu nome, e fazendo "grandes" obras
com sinais e "maravilhas" que não existem na Bíblia.
Mas Jesus dirá naquele dia àqueles que têm suas
"unçãos" estranhas e estão engordando cada dia mais:
"Nunca vos conheci.
Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade!" (Mateus 7.23).
Seja sempre sincero, mas
esteja com o certo e verdadeiro - O JESUS DAS ESCRITURAS.
E não seja mais um religioso,
seja um crente em Jesus.
- Adail Campelo